quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O que eu mais gosto no orkut?

Mensagem de Feliz Natal (Postada quase no reveillon. Putz!)

Escrevi minha mensagem de Natal, mandei por email e, acredite se quiser, esqueci de postar aqui.

Atrasada, mas aí vai...


É Natal. Respiro fundo e tento fechar os olhos para todo esse atropelo: agenda a cumprir, congestionamento, consumismo exagerado, caos no centro da cidade, gincana em lojas, shoppings e supermercados. Abro todos os cartões de Natal e respondo aos emails com mensagens de Boas Festas e afins. Apago, com toda paciência que Deus me deu, as “n” newsletters das lojas aonde me cadastrei, e daquelas que sabe-se lá como conseguiram meu endereço eletrônico.


Fecho os olhos e deixo vir à tona os Natais dos anos 80 e início de 90. Época em que eu só via a magia das festas de fim de ano.

Aqui em São Luís dezembro é a época em que as chuvas começam a querer aparecer, e a cidade fica com um cheirinho bom de terra molhada, desde que me conheço por gente. As luzes de Natal ainda fazem brilhar meus olhos e, aliadas ao cheiro que ontem mesmo senti, me fazem desdizer o que teimo em resmungar: não gosto de Natal.

Gosto sim, mas da cor, cheiro e sentimento, e não da imagem do Papai Noel da propaganda da Coca-Cola.

Uma vez li que é preciso zelo, responsabilidade e respeito para com uma data tão significativa. Concordo!

Natal é confraternização, reencontro, renovação, começo, recomeço. Tempo de compreensão, de procurarmos descobrir como sermos pessoas melhores, de aprendermos a ser mais tolerantes, altruístas e misericordiosos.

Não importam as diferenças que nos separam, é época de lembrar que somos todos filhos de um mesmo Deus. Somos irmãos!

Natal é a esperança que renasce para PAZ, ENTENDIMENTO, BENEVOLÊNCIA entre os homens. É reconciliar sentimentos, encurtar distâncias através das palavras e, acima tudo, atitudes que NÃO se limitem a apenas essa época no ano.

Pelo muito que vocês representam para mim, quero dedicar a TODOS os melhores votos de um Natal de paz e desejo toda a alegria necessária para ser feliz a cada instante.

Que Deus Se faça presente em cada oração, cada família, em todos os lares.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Eu nunca li Romeu e Julieta. Não curto essas histórias impróprias para diabéticos. Um verdadeiro saco!
Puxei o assunto porque li comentários em um fórum no Yahoo sobre o casal.

A pergunta era: Porque Romeu e Julieta são ícones do amor até hoje?

Foram inúmeras respostas, mas nada comparado a essa que vou transcrever agora, na íntegra e sem copyright.


“Porque morreram e não tiveram tempo de passar pelas adversidades que os relacionamentos estão sujeitos pela vida afora. Senão provavelmente Romeu estaria hoje com a Manoela e Julieta com o Ricardão.

*Romeu nunca traiu a Julieta numa balada com uma loira linda e siliconada motivado pelo impulso do álcool;

*Julieta nunca ficou 5 horas seguidas esperando Romeu, fumando um cigarro atrás do outro, ligando incessantemente para o celular dele que estava desligado;

*Romeu não disse para Julieta que a amava, que ela era especial e depois sumiu por semanas;

*Julieta não teve a oportunidade de mostrar para ele o quanto ficava insuportável na TPM;

*Romeu não saia sexta feira a noite para jogar futebol com os amigos e só voltava as 6:00 da manhã bêbado e com um sutiã perdido no meio da jaqueta (que não era da Julieta);

*Julieta não teve filhos , engordou , ficou cheia de estrias e celulite e histérica com muita coisa para fazer;

*Romeu não disse para Julieta que precisava de um tempo, que estava confuso, querendo na verdade curtir a vida e que ainda era muito novo para se envolver definitivamente com alguém;

*Julieta não tinha um ex-namorado em quem ela sempre pensava ficando por horas distante, deixando Romeu com a pulga atrás da orelha;

*Romeu nunca deixou de mandar flores para Julieta no dia dos namorados alegando estar sem dinheiro;

*Julieta nunca tomou um porre fenomenal e num momento de descontrole bateu na cara do Romeu no meio de um bar lotado;

*Romeu nunca duvidou da virgindade da Julieta;

*Julieta nunca ficou com o melhor amigo de Romeu;

*Romeu nunca foi numa despedida de solteiro com os amigos num prostíbulo;

*Julieta nunca teve uma crise de ciúme achando que Romeu estava dando mole para uma amiga dela;

*Romeu nunca disse para Julieta que na verdade só queria sexo e não um relacionamento sério, ela deve ter confundido as coisas;

*Julieta nunca cortou dois dedos de cabelo e depois teve uma crise porque Romeu não percebeu a mudança;

*Romeu não tinha uma ex- mulher que infernizava a vida da Julieta;

*Julieta nunca disse que estava com dor de cabeça e virou para o lado e dormiu;

*Romeu nunca chegou para buscar a Julieta com uma camisa xadrez horrível de manga curta e um sapato para lá de ultrapassado, deixando- a sem saber onde enfiar a cara de vergonha.
Por essas e por outras, que eles morreram se amando.”


E ai,concordam ou não?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Eu???

"Eu sou muito mais do que você espera. Muito mais do que você agüentaria. E talvez até mais do que você merece, porque eu sou fiel aos meus sentimentos. Vou estar com você quando eu realmente quiser estar. Vou te ligar quando eu quiser falar com você. Porque eu não passo vontade. E nem vou passar vontade de você. Não vou fazer joguinho.

Eu me entrego mesmo. Assim. Na lata. Eu abro meu coração. Rasgo o verbo. Me dou em prosa. E se te disser que não te quero, meu olhar vai me desmentir na tua frente. Porque eu falo antes de pensar. Eu falo até sem sequer pensar. Eu penso falando. E se estou com você, aí, não penso duas vezes. Não penso em nada. Não quero mais nada.

Então, não perca seu tempo comigo. Eu não sou um corpo que você achou na noite. Eu não sou uma boca que precisa ser beijada por outra qualquer. Eu não preciso do seu dinheiro. Muito menos do seu carro. Mas, talvez, eu precise dos seus braços fortes. Das suas mãos quentes. Do seu colo pra eu me deitar. Do seu conselho quando meu lado menina não souber o que fazer do meu futuro.

Eu não vou te pedir nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu exijo. Quando estiver comigo, seja todo você. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me venha com falsas promessas. Eu não me iludo com presentes caros. Não, eu não estou à venda. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber se ganha o dia quando está comigo.

Você não vai me ver mentir. Desista. Mentiria sobre a cor do meu cabelo. Sobre minha altura. Até sobre meus planos para o futuro. Mas não vou mentir sobre o que eu sinto. Nem sob tortura. Posso mentir sobre minha noite anterior. Sobre minha viagem inesquecível. Mas não agüentaria mentir sobre você por um segundo. Não na sua cara. Mentiria pras minhas amigas sobre a sua beleza. Diria que tem corpo de atleta e um quê de Don Juan (mesmo sabendo que elas iriam descobrir a farsa depois). Mas não me faça mentir e dizer que não te quero. Que eu não estou na sua. Não me obrigue a jogar. Não me obrigue a dizer “não” quando eu quiser dizer “sim”. Não me faça tirar você da minha vida porque meu coração ainda acelera quando você me liga.

Insisto. Não perca seu tempo comigo. Porque eu não quero entrar no seu carro se não puder entrar na sua vida. Não me conte seu passado se eu não puder viver seu presente. Não faça planos comigo se não me incluir no seu futuro. Não me apresente seus amigos se, amanhã, vou virar só mais uma. Me poupe do trabalho de adivinhar seus pensamentos. Diga que me quer apenas quando for verdade. Diga que está com saudade apenas se sentir minha falta do seu lado. Peça minha companhia quando não desejar só meu corpo. Me ligue quando tiver algo pra dizer. Mas, por favor, me desligue quando não estiver mais afim de mim."

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Irrigação



Como seria bom se decidíssemos por mudar o sistema de irrigação de nossas vidas, e seguíssemos o exemplo de quem sabe o que faz: Israel. Nada não, nada não... Israel tem, e não é de hoje, um dos mais eficientes sistemas de irrigação do mundo apesar de (ou, talvez por) ter sérios problemas com escassez de água renovável. Funciona lá e, em minha opinião, se aplicado em nossas vidas, funcionará por aqui também.
Explicando isso, apesar de não ter muito segredo: o sistema baseia-se na constância de uma gota que cai a cada minuto (irrigação por gotejamento, para aqueles que gostam de termos técnicos). Áreas enormes são irrigadas “apenas” por uma gota, mas que jamais deixa de cair.
Isso me faz lembrar a minha avó e aquele velho conto do passarinho: incêndio na floresta e o passarinho vai e volta no oceano, com um pouquinho de água no bico, tentando, incansavelmente, apagá-lo. Vai dizer que você não lembra?
Cheio de boas intenções, mas ele sozinho jamais ganharia um batalha contra o fogo. Estranho pensar isso se a ciência provou que, aquela gotinha que cai, irriga hectares e mais hectares de terra árida.
Sempre achei que o passarinho ia dar umas três viagens e ia mandar tudo isso pra ... enfim...
Nem sei porque desenterrei essa estória do fundo do baú, se quem apaga fogo é bombeiro e quem irriga é engenheiro (ou coisa do tipo: eu! hehehehe).
Também não estou aqui para provar ou desmentir estória alguma.
Deixemos ele para lá, porque o ponto aonde eu quero chegar é outro.
Gotas constantes de afeto fariam tão bem... cada minuto... sempre... irrigando corações áridos. (Bonito, heim?Aff! Estou meio carente, dá o desconto, pô!)
Não sou fã de pessoas efusivas e meu seleto rol de amigos tem poucas delas. Abraços demais, beijos demais, carinho demais me fazem desconfiar, de imediato, da sinceridade. Já a idéia de uma gota... doses homeopáticas, me deixam com brilho nos olhos.
É aí que eu quero chegar!
Amor está em pequenos gestos, em atitudes mínimas. Amar é ser constante.
O contrário também - pequenos fatores, pequenos descuidos, se somados, geram grandes problemas – infelizmente.
Hoje, é isso que eu quero, e preciso, diga-se de passagem.
Constância para estar presente na ausência, para estabelecer pontes, para multiplicar. Para que, mesmo em silêncio, saiba-se que palavras virão quando necessárias. Para que em momentos de briga e discórdia, saiba-se amado.
Ser constante é, em minha opinião, a forma mais elaborada e também mais difícil de demonstrar amor. Menores coisas, menores atitudes que são tão grandes quanto, e fazem diferença como uma gota.

Atitudes, porque palavras... Ah! Meu caro, palavras o vento leva.

sexta-feira, 31 de julho de 2009





"Aprendi a selecionar meus diamantes, pedaços de vidro não me interessam mais."

sábado, 4 de julho de 2009

"Burrice é dar valor exagerado ao que, na essência, é só detalhe."
"Não importa o que eu escreva, você sempre irá valorizar pelo que vê, julgar pelo que ouviu e opinar pelo que você conheceu." (de quem é???)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

"Tô exausto de construir e demolir fantasias. Não quero me encantar com ninguém."



"Não, ela não era tola. Mas como quem não desiste de anjos, fadas, cegonhas com bebês, ilhas gregas e happy ends cinderelescos, ela queria acreditar. E, de qualquer forma, às cegas, às tontas, tenho feito o que acredito, do jeito talvez torto que sei fazer."



"E tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo (...) que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era."

"Acredito nos olhos de quem está apenas observando, aprendendo, sem julgamento.
Acredito que existe um lugar para mim, assim como existe lugar para todo mundo. Porque existe lugar para todo mundo. É só procurar. Eu acredito.
Acredito no tempo. O tempo é nosso amigo, nosso aliado, não o inimigo que traz as rugas e a morte.
O tempo é que mostra o que realmente valeu a pena, o tempo nos ensina a esperar, o tempo apaga o efêmero e acaba com a dúvida."

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Xôooooo! Meu Deus é maior!!!!!!!

Para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem.
Tenham mãos e não me peguem e não me toquem.
Tenham olhos e não me enxerguem.
E nem pensamento eles possam ter para me fazerem mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão.
Facas e lanças se quebrem se o meu corpo tocar.
Cordas e correntes se arrebentem se ao meu corpo amarrar.
*********************************************
Que eu tenha os olhos mais abertos e a sensibilidade mais aguçada para reconhecer pessoas duvidosas.Que aprenda a usar minha intuição e que, se por ventura, os olhos, a sensibilidade e a intuição falharem, meu corpo passe a funcionar como um espelho contra a hipocrisia, a falsidade, a mentira, a inveja... refletindo de volta o que de ruim me for enviado.
Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele. Sou inconstante e talvez imprevisível. Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso, e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras. Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo. São poucas as pessoas pra quem eu me explico...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

As pessoas tendem a distorcer os fatos para que se encaixem as suas teorias, em vez de formarem teorias que encaixem os fatos. (Sherlock Holmes)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

terça-feira, 16 de junho de 2009


Metade: sensação ruim!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Pontuação

Comecei a escrever esse texto segunda-feira passada, mas só hoje de madrugada (outra segunda-feira insone) consegui um tempinho para terminá-lo.
Eu tenho sérios problemas com as madrugadas de segunda-feira, fruto de um domingo inteiro muito bem dormido. Assim, decidi ligar a TV e comecei a "zappear", a procura de algo “assistível” naquele dia e naquele horário. Já estava achando que era missão impossível quando me deparei com uma palestra do Pe. Fábio de Melo, em um desses canais religiosos que a tv a cabo insiste em me empurrar.
Tenho que admitir ainda não ter escutado, ou ao menos prestado atenção em nada que fizesse menção a ele. Exceção: "sei lá quantas mil cópias vendidas de um tal CD" ou "ow amiga, que gato aquele padre!"
Não é preconceito, apenas falta de oportunidade mesmo.
No exato momento em que passava pelo canal, ele falava sobre o seu primeiro dia de aula e o medo de ficar na escola. Aquilo me atiçou a curiosidade, queria saber aonde ele queria chegar e também descobrir o tema da palestra. Ainda não tinha lido no canto inferior direito da tela, a mensagem que dizia mais ou menos assim: Virando a página. Palestra de PE. Fábio de Melo. Adquira essa e outras palestras através do 0800... Frete grátis! (capitalismo da p*&¨$%). Assim passei uma hora e meia assistindo a um verdadeiro show de sabedoria e sensatez ( e quase liguei para o tal 0800.). Perdi uma madrugada de sono, mas tenho certeza que, após a lição que aprendi, se tivesse subido na balança estaria com um ou dois quilos a menos – pelo menos foi assim que me senti: leve.
Ele é abençoado! Mas não foi o tema da palestra que me fez admirar a sabedoria do Fábio (já me sinto íntima, parece que ele fez aquela palestra pensando em mim), foi a metáfora que ele usou pra chegar aonde queria: PONTUAÇÃO.
Ele me fez enxergar que minha vida, hoje, nada mais é que um texto repleto de capítulos mal pontuados, sem pontos e sem vírgulas no seu exato lugar. Na verdade, todos nós temos parágrafos mal pontuados na nossa vida. Aquilo foi acima de tudo um alento. Se só não há solução para a morte, porque não haveria para meu texto?
Sendo assim, para minha vida, pontos. Interrogação? Exclamação! Muitas vírgulas. Ponto final. Reticências só para o que merece.


As coisas comigo tendem a acontecer muito rápido. E muita coisa parece que só acontece comigo. Às vezes minhas pernas e meu raciocínio até conseguem acompanhar esse dinamismo (ponto pra mim!), mas na maioria não (apesar de eu quase nunca admitir).
Eu vivo a mil e, modéstia à parte, faço isso muito bem. Adoro ter a capacidade de fazer “mil” coisas ao mesmo tempo e tenho uma qualidade que eu adoro mais ainda, mas que as vezes me prega algumas “peças”: a perspicácia. Eu pego as coisas no ar. Sempre foi assim e não vai mudar, eu espero. Pobre de quem acha que me engana. Confesso que, às vezes, deixo que as pessoas pensem que realmente estão me enrolando. Finjo na maior cara-de-pau que não percebi, ou que não vi. Coloco a perspicácia “pra dormir”. Isso é bom para não me chatear com algumas pessoas.
Se eu estou sentada numa mesa grande, sou perfeitamente capaz de conversar com quem esta perto e de saber, pelo menos, o que se passa em mais duas outras conversas. Herança do meu pai. Eu amo o papai!

Quem me conhece já reparou que falo demais e rápido demais, e estranham o fato de eu não perder o “fio da meada”. Isso para mim é normal e descobri o porquê: já estou acostumada com meu texto sem vírgulas. Pra quem convive comigo é mais complicado, afinal quem consegue ler um livro inteiro, com um texto sem vírgulas, sem terminar o primeiro parágrafo esbaforido? Nem eu mesma! E como eu consigo viver uma vida sem vírgulas? Mais difícil ainda de responder e explicar.
Solução para isso? Parar para respirar e colocar vírgulas aonde PRECISA haver vírgula. E tentar fazer algumas coisas mais devagar.


Quanto às interrogações, como eu falo demais, eu pergunto menos do que deveria. Acho que para não deixar mais ninguém falar. Se eu pergunto, tenho que ouvir.
Eu, com certeza, teria sofrido menos se tivesse perguntado antes de deixar a minha perspicácia falar mais alto (lembra que falei que ela me prega peças? Pois é.).
Você já parou para pensar quantas pessoas teria conhecido se tivesse perguntado: Tudo bem com você? Qual seu nome? Toda boa conversa ou uma boa amizade começa com um primeiro passo, concorda? Já reparou também quantas vezes você sofreu por algo que na verdade “não era bem assim”? Ah, se eu tivesse perguntado se era isso mesmo e qual a sua versão dos fatos, antes de cair nos braços da preocupação e do sofrimento.

Não sei se é defeito ou qualidade, mas acredito muito nas pessoas.
Estou cansada de ouvir: “Raquel, todo mundo é legal pra ti”, ou “Você gosta de todo mundo”, e ainda “Tu não és termômetro pra eu saber se alguém é bacana ou não”. Erro crasso de pontuação: exclamações demais e interrogações de menos.
Peço desculpa para quem discordar, mas, quanto ao quesito exclamação, não irei repontuar meu texto. Eu não sei viver sem elas. Eu choro demais, e só até capaz de, por um motivo bobo, ficar feliz da vida trinta segundos depois. Meu sorriso é fácil. Minha conversa é fácil.
Acho que o que falta para a maioria das pessoas são essas exclamações. Elas tornam a vida mais fácil de ser vivida, não é? Aproxima as pessoas.
Mais sentimento e menos computadores, calculadoras, celulares, extratos bancários, fórmulas matemáticas, enfim...

Falando em reticências: quantas vezes insistimos em dar continuidade àquilo que não merece? Pois é... fiz isso há bem pouco tempo atrás.
O meu mais novo amigo Pe. Fábio falou que isso gera metástases. E eu concordo com ele. Será que não estamos colocando ponto final no que mereceria reticências e tentando dar continuidade ao que já era pra ter um ponto final?
Eu já escrevi algo parecido com isso. Em um dos meus primeiros posts aqui, fiz um texto sobre intenções e expectativas. Olha lá, se tiver curiosidade.
Ponto final é o ponto mais difícil de colocar. Pior é quando o colocam por nós, quando na verdade queríamos as reticências.
... sobre ele eu não quero falar. Também não queria usá-lo agora, mas o texto já tem quase duas páginas.
De coração, espero tê-lo pontuado direito, tanto quanto espero pontuar corretamente os próximos parágrafos da minha vida.

Beijos pra todos.

"De volta ao meu blog" ou "Injeções e Pirulitos"

Fazia tempo que eu não acessava meu blog. Acho que por alguns instantes até esqueci que tinha um. Já estava fedendo a mofo. Vergonhoso pra mim, heim?

Estava meio “down” e reler o texto do Facundo Cabral me deu ânimo. Eu ando realmente muito distraída. Tão distraída que esqueço de mim e das minhas responsabilidades comigo mesma.
Li e deu vontade de escrever.
Abrindo parênteses, rapidinho: nunca terminei “O Caçador de Pipas”. Oh meu Deus, que leitura cansativa! Mas comecei e terminei o livro Comer, Rezar, Amar, de Elizabeth (quando lembrar o sobrenome dela, posto aqui). Maravilhoso! Sincero, realista, cômico. Enfim, leitura imperdível para qualquer mulher (ao menos qualquer mulher que esteja em uma situação parecida com a minha ou com a da autora. rsrs).

Ao que interessa...

Da virada do ano pra cá (Carambas! Desde ano passado que não entro aqui.) minha vida virou de cabeça pra baixo. Ela até ensaiou desvirar algumas vezes e quando pensei que fosse se ajeitar, deu duas piruetas, e fez movimentos de translação. E eu? Caí de bunda no chão.
Sou boa aluna, professor Facundo Cabral, eu sei: LIÇÕES.
Ana Carolina em uma de suas canções, citando o texto “Só pra sacanear”, diz: “tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz”.

Verdade, mas já está bom, não é? Porque se continuarmos nesse embalo eu serei obrigada a citar a letra de “Charetton” de Seu Jorge, também cantando com a Ana Carolina, que diz assim: “e eu (p...q...p...!!!!!!) não vou nada bem!”. rsrs

Exageros à parte...broken heart can be that bad.

Unhas roídas, insônia, gastrite nervosa também à parte... Ah! Eu encarei de frente, como a boa aluna que sempre fui: passo após passo. Para ser mais específica, dia após dia, como já diria minha amiga Renata, parafraseando os Alcoólicos Anônimos.
Percebi com o tempo que eu estava seguindo a filosofia de “peru de natal”, morrendo de véspera (meio piegas, mas muito realista.), achando que seria impossível me livrar de certas coisas que estavam me fazendo mal, sem sequer ter realmente tentado.
Faço uma analogia a tomar injeção: toma-se coragem, a enfermeira prepara a medicação, dá aquelas duas batidinhas terríveis na seringa, passa o álcool pra limpar a pele (até aí se tem coragem pra deixar qualquer valente mosqueteiro com inveja.) e quando ela nos encosta a agulha e vem dor da picada, toda a coragem vai embora e levanta-se da cadeira sem sequer saber que, para a maioria das injeções, a dor é apenas aquela. Dói no começo e depois já era. (Para a maioria delas, porque quem já teve a inesquecível experiência de tomar Profenid no braço sabe o quanto dói, e que se pode passar um mês com o braço dormente por causa daquilo. Prefiro nem lembrar, porque não foram nem uma, nem duas, nem dez, foram muuuuuuuuuuitas as vezes que tomei!).
Comigo foi mais ou menos assim: nunca tive medo de injeção, ganhei horrores de pirulitos quando eu era criança, mas tive medo de me desfazer de certas coisas e a dor da perda. O que eu ainda não sabia, ou sabia eu não tinha atentado pra isso, era que a pior parte de toda a história já havia passado, que a dor era “apenas” aquela. Agora bastava colocar um algodãozinho em cima da ferida e segurar firme até o sangue estancar. Fica dolorido... é verdade, mas nada que não se adoce com pirulitos.

sábado, 16 de maio de 2009

Pra ouvir hoje: Wasted - Carrie Underwood

Aprendi!

Eu só tenho vinte e poucos anos. Mas, nesses vinte e poucos eu aprendi com Da Vinci, que "tudo começa na mente", com Platão que "o passo mais importante é o primeiro", com minha mãe que "quem muito abaixa, acaba mostrando os fundos" (VERDADE!!!!), com Nietzsche que "aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal". Aprendi com Raul Seixas (sábio, e mais ainda quando estava "legal") que "eu sou uma metamorfose ambulante"; com Falcão que "família não precisa ter conta sangüínea, é preciso ter sempre um pouco mais de sintonia". Ouvindo Eagles, mais especificamente "Hotel California" constatei uma verdade: some dance to remember, some dance to forget. Com Lya Luft aprendi que "o melhor a fazer com as perdas é perdê-las"
Kahlil Gibran falando sobre relacionamentos me ensinou que "... e ficai juntos, embora não demasiadamente próximos: pois os pilares de um mesmo templo mantêm-se separados.". Com o Bob Marley que " a sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você... e o que os outros pensam de você é problema deles!"; com Clarisse Lipector que o contraditório faz todo sentido. E o mais importante, quem me ensinou foi o espelho: que não há nada melhor num dia cinza que um sorriso verdadeiro.
Ainda tenho vinte minutinhos de almoço!! que beeleeeeeeeeeezaaaaaaaa!