sábado, 26 de abril de 2008

Lápis de cor

"Não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente coloridos. Simplesmente quando eu acordo decido que quero ser feliz, mas alguns ainda cismam em querer borrar minhas cores.

Muito menos tenho culpa se o meu sorriso é verdadeiro, espontâneo e acontece por motivos bobos, mas especiais pra mim.

Não tenho culpa se meus passos nem sempre são firmes. Eu não sou perfeita. Eu tropeço e caio de vez em quando, na verdade, caio bastante e isso não me machuca. Tenho certeza que a cada tombo eu consigo levantar mais forte.

Meus olhos tem tido um brilho bem mudado ultimamente. Eles brilham diferente e intensamente à cada dia, e começo a me preocupar. Tenho medo da velocidade dessas alterações.

Na minha melhor percepção de “mundo completo”, não consigo entender a existência de algumas pessoas, apesar disso não me preocupar tanto. O que eu menos consigo entender é o porquê de certas atitudes. Ok. O mundo não é dos mais justos mesmo.

Ainda assim tenho bastante lápis de cor e várias pessoas com bastante deles também. Pra quem quiser pintar um pouco mais de alegria na vida, até empresto os meus. EMPRESTO. Só, por favor, não tentem borrar os meus dias. Eles estão ótimos pintados da cor que estão."

quarta-feira, 23 de abril de 2008

O que é que eu 'tô fazendo aqui? Esclarecendo alguns porquês.

Ouvindo conselhos e atendendo a pedidos, decidi criar meu blog.

Segundo quem diz que me conhece,
essa seria uma forma interessante de eu conseguir me expressar e o "About me" do meu perfil no Orkut já não estava atendendo às minhas necessidades.

Na real, isso é desculpa, porque tenho certeza que o motivo de tantos "Ow Kel, faz um blog pra ti!", nada mais é que: poupar os ouvidos de quem é obrigado a conviver comigo e não entende como eu consigo falar tanto.

Se isso vai dar certo ou não, ainda não sei dizer, mas...tentando já já eu descubro.

Escrever o que penso vai ser bem útil para aquelas certas ocasiões onde eu, pasme, fico sem palavras. Vou tentar me explicar.
Existem assuntos, coisas, pessoas ou afins que conseguem me deixar sem palavras. Sabe aquele alguém que te irrita de tal forma que
$%*&¨@#$#$%. Aff!!! P... advinha a pior hora pra te atormentar a paciência! Pois é, tua mente ferve, de repente parece que o Aurélio inteiro está prestes a sair pela tua boca, daí... já reparou que não sai absolutamente NADA, e tu ficas com aquela cara de paspalho, querendo falar e falar e falar. É mais ou menos assim que eu fico quando o meu sangue ferve. Daí vem o pior: o sangue começa a ficar mais morno, as idéias entram no lugar e tu pensa: por que foi que eu não disse "isso", "aquilo" ou "aquilo outro"? Mas por que?

Deu pra me entender??

De certa forma, isso tem um lado bom. Conheces a expressão: "palavra lançada não volta mais"? É! Falou tá falado. Ah, paciência! Aqui eu escrevo, apago, escrevo de novo, penso melhor, escrevo e apago quantas vezes eu achar que devo. Pena que a gente não pode falar e apagar...
Um "desculpa, não foi bem o que eu quiz dizer" até ajuda, mas "não foi bem o que quiz dizer" "mas disse, e pronto". A gente até perdoa, mas não esquece (outra frase comprada feita, mas bem pertinente).

Palavras podem doer, machucar muito.

Pense antes de falar e, quanto à escrever, pontuação ajuda muito a evitar inevitáveis interpretações equivocadas. Pensa nisso, tá?

Bom, pra uma primeira postagem acho que já deu.

Beijo pra todos!