quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Entendendo a alma feminina

Uma amiga que adoro, mandou esse texto por e-mail. A identificação foi imediata!!!!!
Daí: coloquei na íntegra porque VALE À PENA ler.


Vamos jantar amanhã?

Quando um homem chama uma mulher para sair, não sabe o grau de estresse que isso desencadeia em nossas vidas. Durante muito tempo, fiquei achando que eu era uma estressada maluca que não sabia lidar com isso, mas conversando com diversas pessoas, cheguei à conclusão de que esse estresse é um denominador comum a quase todas as mulheres, ainda que em graus diferentes (ou será que sou eu que só ando com gente estressada?).
O que venho contar aqui hoje é mais dedicado aos homens do que às mulheres. Acho importante que eles saibam o que se passa nos bastidores.
Você, mulher, está flertando um Zé Ruela qualquer. Com sorte, ele acaba te chamando para sair. Vamos supor, um jantar. Pronto, acabou seu último minuto de paz. Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo 'Vamos jantar amanhã?'. Você sorri e responde, como se fosse a coisa mais simples do mundo: 'Claro, vamos sim'.
Começou o inferno na Terra. Foi dada a largada.
Você começa a se reprogramar mentalmente e pensar em tudo que tem que fazer para estar apresentável até lá. Cancela todos os seus compromissos canceláveis e começa a odisséia. Evidentemente, você também pára de comer, afinal, quer estar em forma no dia do jantar e mulher sempre se acha gorda. Daqui pra frente, você começa a fazer a dieta do queijo: fica sem comer nada o dia inteiro e quando sente que vai desmaiar come uma fatia de queijo. Muito saudável.
Primeira coisa: fazer mãos e pés. Quem se importa se é inverno e você provavelmente vai usar uma bota de cano alto? Mãos e pés tem que estar feitos - e lá se vai uma hora do seu dia. Vocês (homens) devem estar se perguntando "Mão tudo bem, mas porque pé, se ela vai de botas?"
Lei de Murphy. Sempre dá merda.
Uma vez pensei assim e o infeliz me levou para um restaurante japonês daqueles em que tem que tirar o sapato para sentar naqueles tatames. Tomei no cu bonito! Tive que tirar o sapato com aquela sola do pé cracuda, esmalte semi-descascado e cutícula do tamanho de um champignon! Vai que ele te coloca em alguma outra situação impossível de prever que te obriga a tirar o sapato? Para nossa paz de espírito, melhor fazer mão e pé, até porque boa parte dessa raça tem uma tara bizarra por pé feminino.
OBS: Isso me emputece. Passo horas na academia malhando minha bunda e o desgraçado vai reparar justamente onde? Na porra do pé! Isso é coisa de... Melhor mudar de assunto...
As mais caprichosas, além de fazer mão e pé, ainda fazem algum tratamento capilar no salão: hidratação, escova, corte, tintura, retoque de raiz, etc. Eu não faço, mas conheço quem faça. E nessa se vai mais uma hora do seu dia.
Dependendo do grau de importância que se dá ao Zé Ruela em questão, pode ser que a mulher queira comprar uma roupa especial para sair com ele. Mais horas do seu dia. Ou ainda uma lingerie especial, dependendo da ocasião. Pronto, mais horas do dia.
Se você trabalha, provavelmente vai ter que fazer as unhas na hora do almoço e correr para comprar roupa no final do dia em um shopping.
Ah sim, já ia esquecendo. Tem a depilação. Essa os homens não podem nem contestar. Quem quer sair com uma mulher não depilada, mesmo que seja apenas para um inocente jantar? Lá vai você depilar perna, axila, buço, virilha, sobrancelha, etc, etc. Tem mulher que depila até o cu!
Mulher sofre! E lá se vai mais uma hora do seu dia. E uma hora bem dolorida, diga-se de passagem.
Parabéns, você conseguiu montar o alicerce básico para sair com alguém. Pode ir para a cama e tentar dormir, se conseguir. Eu não consigo, fico nervosa. Se prepare, o dia seguinte vai ser tumultuado.
Ah, sim, você vai dormir COM FOME. A dieta do queijo continua.
Dia seguinte.
É hoje seu grande dia. Quando vou sair com alguém, faço questão da dar uma passada na academia no dia, para malhar desumanamente até quase cuspir o pulmão. Não, não é para emagrecer, é para deixar minha bunda e minhas pernas enormes e durinhas (elas ficam inchadas depois de malhar).
Mas supondo que você seja uma pessoa normal, vai usar esse tempo para algo mais proveitoso.
Geralmente, o Zé Ruela não comunica onde vai levar a gente. Surge aquele dilema da roupa. Com certeza você vai errar, resta escolher se quer errar para mais ou para menos. Se te serve de consolo, ele não vai perceber. Alias, ele não vai perceber nada. Você pode aparecer de Armani ou enrolada em um saco de batatas, tanto faz. Eles não reparam em detalhe nenhum, mas sabem dizer quando estamos bonitas (só não sabem o porquê). Mas, é como dizia Angie Dickinson: "Eu me visto para as mulheres e me dispo para os homens".
Não tem como, a gente se arruma, mesmo que eles não reparem.E não adianta pedir indicação de roupa para eles, os malditos não dão sequer uma pista! Claro, para eles é muito simples, as 'Madames' só precisam tomar uma chuveirada, vestir uma Camisa Pólo e uma calça e estão prontos, seja para o show de rock, seja para um fondue.
Nesse pequeno cérebro do tamanho de um caroço de uva só existem três graduações de roupa: Bermuda + Chinelo, Jeans + Pólo, Calça Social + Camisa Social. Quando você pergunta se tem que ir arrumada é quase certo que 'Madame' abra a boca e diga 'sei lá, normal, roupa normal'. Eles não sabem que isso não ajuda em nada.
Escolhida a roupa, com a resignação de que você vai errar, para mais ou para menos, vem a etapa do banho. Para mim é uma coisa simples: shampoo + sabonete. Mas para muitas não é. Óleos, sabonetes aromáticos, esfoliação (horrível que seja com 's', né? deveria ser com 'x'), etc.
E o cabelo? Bom, por sorte meu cabelo é bonzinho, não faz a menor diferença se eu lavar com um shampoo caro ou se lavar com Omo, fica a mesma coisa. Mas tem gente que tem que fazer uma lavagem especial, com cremes e etc. E depois ainda vem a chapinha, prancha e/ou secador.
Depois do banho e do cabelo, vem a maquiagem. Nessa etapa eu perco muito tempo. Lá vai a babaca separar cílio por cílio com palito de dente depois de passar rímel. Melhor nem contar tudo que eu faço em matéria de maquiagem, se não vocês vão me achar maluca, digo, mais maluca. Como dizia Napoleão Bonaparte, 'Mulheres tem duas grandes armas: lágrimas e maquiagem'. Considerando que não faço uso das primeiras, me permito abusar da segunda. Se você for uma pessoa normal, não perde nem vinte minutos passando maquiagem.
Depois vem a hora de se vestir. Homens não entendem, mas tem dias que a gente acorda gorda. É sério, no dia anterior o corpo estava lindo e no dia seguinte... PORCA! Não sei o que é (provavelmente nossa imaginação), mas eu juro que acontece.
Muitas vezes você compra uma roupa para um evento, na loja fica linda e na hora de sair fica um cu. Se for um desses dias em que seu corpo está um cu e o espelho está de sacanagem com a sua cara, é provável que você acabe com um pilha de roupas recusadas em cima da cama, chorando, com um armário cheio de roupa e gritando 'EU NÃO TENHO ROOOOOUUUUUPAAAA'.
O chato é ter que refazer a maquiagem. E quando você inventa de colocar aquela calça apertada e tem que deitar na cama e pedir para outro ser humano enfiar ela em você? Uma gracinha, já vai para o jantar lacrada a vácuo. Se espirrar a calça perfura o pâncreas.
Ok, você achou uma roupa que ficou boa. Vem o dilema da ligerie. Salvo raras exceções, roupa feminina (incluindo lingerie) ou é bonita, ou é confortável. Você olha para aquela sua calcinha de algodão do tamanho de uma lona de circo. Ela é confortável. E cor de pele. Praticamente um método anticoncepcional. Você pensa 'Eu não vou dar para ele hoje mesmo, que se foda'. Você veste a calcinha. Aí bate a culpa. Eu sinto culpa se ando com roupa confortável, meu inconsciente já associou estar bem vestida a sofrimento. Aí você começa a pensar 'E se mesmo sem dar para ele, ele pode acabar vendo a minha calcinha... Vai que no restaurante tem uma escada e eu tenho que subir na frente dele... se ele olhar para essa calcinha, broxará para todo o sempre comigo...'.
Muito puta da vida, você tira a sua calcinha amiga e coloca uma daquelas porras mínimas e rendadas, que com certeza vão ficar entrando na sua bunda a noite toda. Melhor prevenir. Nessas horas a gente emburrece e acha que qualquer deslize que fizer vai espantar o sujeito de forma irreversível.
Os sapatos. Vale o mesmo que eu disse sobre roupas: ou é bonito, ou é confortável. Geralmente, quando tenho um encontro importante, opto por UMA PEÇA de roupa bem bonita e desconfortável, e o resto menos bonito mas confortável.
FATO: Lei de Murphy impera. Com certeza me vai ser exigido esforço da parte comprometida pelo desconforto. Ex: Vou com roupa confortável e sapato assassino. Certeza que no meio da noite o animal vai soltar um 'Sei que você adora dançar, vamos sair para dançar?' Eu tento fazer parecer que as lágrimas são de emoção.
Uma vez um sapato me machucou tanto, mas tanto, que fiz um bilhete para mim mesma e colei no sapato, para lembrar de nunca mais usar!
Porque eu não dei o sapato?
Porra... me custou muito caro! Posso não usá-lo, mas quero tê-lo. Eu sei, eu sei, materialista do caralho. Vou voltar como besouro de esterco na próxima encarnação e comer muito cocô para ver se evoluo espiritualmente! Mas por hora, o sapato fica.
Enfim, eu sei que existem problemas mais sérios na vida, e o texto é em tom de brincadeira. Só quero que os homens saibam que é um momento tenso para nós e que ralamos bastante para que tudo dê certo.
O ar de tranquilidade que passamos é pura cena. Sejam delicados e compareçam aos encontros que marcarem, ok? E se possível, marquem com antecedência, para a gente ter tempo de fazer nosso ritual preparatório com calma...
Apesar do texto enorme, quero deixar claro que o que eu coloquei aqui é o mínimo do mínimo. Existem milhões de outras providências que mulheres tomam antes de encontros importantes: clarear pêlos (vulgo 'banho de lua'), fazer drenagem linfática, baby liss... enfim, uma infinidade de nomes que homem não tem a menor idéia do que se trata.
Depois que você está toda montadinha, lutando mentalmente com seus dilemas do tipo 'será que dou para ele? É o terceiro encontro, talvez eu deva dar...' começa a bater a ansiedade. Cada uma lida de um jeito.
Eu, como boa loser que sou, lido do pior jeito possível. Tenho um faniquito e começo a dizer que não quero ir. Não para ele, ligo para a infeliz da minha melhor amiga e digo que não quero mais ir, que sair para conhecer pessoas é muito estressante, que se um dia eu tiver um AVC é culpa dessa tensão toda que eu passei na vida toda em todos os primeiros encontros e que quero voltar tartaruga na próxima encarnação. Ela, coitada, escuta pacientemente e tenta me acalmar.
Agora imaginem vocês, se depois de tudo isso, o filho da puta liga e cancela o encontro? 'Surgiu um imprevisto, podemos deixar para semana que vem?'.
Gente, não é má vontade ou intransigência, mas eu acho inadmissível uma coisa dessas, a menos que seja algo muuuuiiiiiiito grave! Eu fico puta, puta, PUTA da vida! Claro, na cabecinha deles não custa nada mesmo, eles acham que é simples, que a gente levantou da cama e foi direto pro carro deles. Se eles soubessem o trabalho que dá, o estresse, o tempo perdido... nunca ousariam remarcar nada. Se fode aí! Vem me buscar de maca e no soro, mas não desmarque comigo! Até porque, a essa altura, a dieta radical do queijo está quase te fazendo desmaiar de fome, é questão de vida ou morte a porra do jantar!
NÃO CANCELEM ENCONTROS A MENOS QUE TENHA ACONTECIDO ALGO MUITO, MUITO, MUITO GRAVE! A GENTE SE MOBILIZA DEMAIS POR CAUSA DELES!
Supondo que ele venha. Ele liga e diz que está chegando. Você passa perfume, escova os dentes e vai.
Quando entra no carro já toma um eufemismo na lata 'HUMMM... tá cheirosa!' (tecla sap: 'Passou muito perfume, porra'). Ele nem sequer olha para a sua roupa. Ele não repara em nada, ele acha que você é assim ao natural. Eu não ligo, acho homem que repara muito meio viado, mas isso frustra algumas mulheres. E se ele for tirar a sua roupa, grandes chances dele tirar a calça junto com a calcinha e nem ver. Pois é, Minha Amiga, você passou a noite toda com a rendinha (que por sinal custou muito caro) atochada no rego para nada.
Homens, vocês sabiam que uma boa calcinha, de marca, pode custar o mesmo que um MP4? Favor tirar sem rasgar. Quando é comigo, passo tanto estresse que chego no jantar com um pouco de raiva do cidadão.
No meio da noite, já não sinto mais meus dedos do pé, devido ao princípio de gangrena em função do sapato de bico fino. Quando ele conta piadas e ri, eu penso: 'É, eu também estaria de bom humor, contando piada, se não fosse essa calcinha intra-uterina raspando no colo do meu útero'.
A culpa não é deles, é minha, por ser surtada com a estética. Sinto o estômago fagocitando meu fígado, mas apenas belisco a comida de leve. Fico constrangida de mostrar toda a minha potência estomacal assim, de primeira.
Para finalizar, quero ressaltar que eu falei aqui do desgaste emocional e da disponibilidade de tempo que um encontro nos provoca. Nem sequer entrei no mérito do DINHEIRO. Pois é, tudo isso custa caro.
Vou fazer uma estimativa POR BAIXO, muito por baixo mesmo, porque geralmente pagamos bem mais do que isso e fazemos mais tratamentos estéticos:
Roupa.............................................................R$50,00
Ligerie............................................................R$50,00
Maquiagem...................................................R$50,00
Sapato............................................................R$50,00
Depilação.......................................................R$50,00
Mão e pé........................................................R$15,00
Perfume.........................................................R$20,00
Pílula anticoncepcional.................................R$15,00
Ou seja, JOGANDO O VALOR BEM PARA BAIXO, gastamos, no barato, R$300 para sair com um Zé Ruela. Entendem porque eu bato o pé e digo que homem TEM QUE PAGAR A CONTA? A gente gasta muito mais para sair com eles do que eles com a gente!
No mais: CONTROLEM-SE MENINAS!! rsrs

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Vale à pena refletir: texto de Facundo Cabral


Não estás deprimido, estás distraído.

Distraído em relação à vida que te preenche, distraído em relação à vida que te rodeia, golfinhos, bosques, mares, montanhas, rios.

Não caias como caiu teu irmão que sofre por um único ser humano, quando existem cinco mil e seiscentos milhões no mundo. Além de tudo, não é assim tão ruim viver só. Eu fico bem, decidindo a cada instante o que desejo fazer, e graças à solidão conheço-me. O que é fundamental para viver.

Não faças o que fez teu pai, que se sente velho porque tem setenta anos, e esquece que Moisés comandou o Êxodo aos oitenta e Rubinstein interpretava Chopin com uma maestria sem igual aos noventa, para citar apenas dois casos conhecidos.


Não estás deprimido, estás distraído. Por isso acreditas que perdeste algo, o que é impossível, porque tudo te foi dado. Não fizeste um só cabelo de tua cabeça, portanto não és dono de coisa alguma. Além disso, a vida não te tira coisas: te liberta de coisas, alivia-te para que possas voar mais alto, para que alcances a plenitude. Do útero ao túmulo, vivemos numa escola; por isso, o que chamas de problemas são apenas lições.

Não perdeste coisa alguma: aquele que morre apenas está adiantado em relação a nós, porque todos vamos na mesma direção. E não esqueças, que o melhor dele, o amor, continua vivo em teu coração. Não existe a morte, apenas a mudança. E do outro lado te esperam pessoas maravilhosas: Gandhi, o Arcanjo Miguel, Whitman, São Agostinho, Madre Teresa, teu avô e minha mãe, que acreditava que a pobreza está mais próxima do amor, porque o dinheiro nos distrai com coisas demais, e nos machuca, porque nos torna desconfiados.

Faz apenas o que amas e serás feliz. Aquele que faz o que ama, está benditamente condenado ao sucesso, que chegará quando for a hora, porque o que deve ser será, e chegará de forma natural.

Não faças coisa alguma por obrigação ou por compromisso, apenas por amor. Então terás plenitude, e nessa plenitude tudo é possível sem esforço, porque és movido pela força natural da vida. A mesma que me ergueu quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha; a mesma que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida.Deus te tornou responsável por um ser humano, que és tu.

Deves trazer felicidade e liberdade para ti mesmo. E só então poderás compartilhar a vida verdadeira com todos os outros.

Lembra-te: "Amarás ao próximo como a ti mesmo". Reconcilia-te contigo, coloca-te frente ao espelho e pensa que esta criatura que vês, é uma obra de Deus, e decide neste exato momento ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição. Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever; porque se não fores feliz, estarás levando amargura para todos os teus vizinhos.

Um único homem que não possuiu talento ou valor para viver, mandou matar seis milhões de judeus, seus irmãos.

Existem tantas coisas para experimentar, e a nossa passagem pela terra é tão curta, que sofrer é uma perda de tempo. Podemos experimentar a neve no inverno e as flores na primavera, o chocolate de Perusa, a baguette francesa, os tacos mexicanos, o vinho chileno, os mares e os rios, o futebol dos brasileiros, As Mil e Uma Noites, a Divina Comédia, Quixote, Pedro Páramo, os boleros de Manzanero e as poesias de Whitman; a música de Mahler, Mozart, Chopin, Beethoven; as pinturas de Caravaggio, Rembrandt, Velázquez, Picasso e Tamayo, entre tantas maravilhas.

E se estás com câncer ou AIDS, podem acontecer duas coisas, e ambas são positivas: se a doença ganha, te liberta do corpo que é cheio de processos (tenho fome, tenho frio, tenho sono, tenho vontades, tenho razão, tenho dúvidas). Se tu vences, serás mais humilde, mais agradecido... portanto, facilmente feliz, livre do enorme peso da culpa, da responsabilidade e da vaidade, disposto a viver cada instante profundamente, como deve ser.


Não estás deprimido, estás desocupado. Ajuda a criança que precisa de ti, essa criança que será sócia do teu filho. Ajuda os velhos e os jovens te ajudarão quando for tua vez. Aliás, o serviço prestado é uma forma segura de ser feliz, como é gostar da natureza e cuidar dela para aqueles que virão. Dá sem medida, e receberás sem medida.

Ama até que te tornes o ser amado; mais ainda converte-te no próprio Amor. E não te deixes enganar por alguns homicidas e suicidas.

O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso. Uma bomba faz mais barulho que uma caricia, porém, para cada bomba que destrói há milhões de carícias que alimentam a vida.


Deus não te prometeu dias sem dor, riso sem tristeza, sol sem chuva, porém Ele prometeu força para cada dia, consolo para as lágrimas e luz para o caminho."

"Quando a vida ter trouxer mil razoes para chorar, mostra que tens mil e uma razoes para sorrir."

quinta-feira, 23 de outubro de 2008


Se me obrigassem a dizer o porquê do meu sentimento, sinto que a minha única resposta seria: ''Porque era ele, porque era eu.

Cachorro - quente

Meio chateada, sem sono e na companhia de um livro cansativo. Quem foi mesmo que me disse que "O Caçador de Pipas" era uma leitura imperdível?
Oh noite!!!
Decidi ligar o pc e atualizar meu blog. Tarefa árdua: ainda sem o notebook, "tô" usando o desktop da sala ... pense em uma cadeira dura. Mas vamos lá...

Pensei em escrever algo sobre o que ando sentindo, idéia legal para aliviar a mente, mas como nem eu sei exatamente o que se passa, talvez seja melhor abortar a missão. Ou melhor... faz tempo é que não escrevo... porque mesmo?

... que tal um cachorro-quente? Isso, vou falar sobre cachorro-quente.

Não obrigatoriamente sobre o pão, se será de salsicha, carne ou misto... vai batata palha?
Mas sobre o porquê de eu, ultimamente, comer cachorro-quente quase que com a mesma frequência que tomo café, se eu sequer gosto daquela mistura de tanta coisa que no final das contas a gente nem sabe o que tá comendo. Pois é! NÃO GOSTO! Eu... como. É!! Como!
Por que?

Vamos lá!

Lembro bem que outro dia uns amigos me chamaram para jantar... no Maracangalha eu acho. Peixe a delícia e arroz a piamontese de comer "rezando". RECOMENDO!
Porém, como tem acontecido desde meados de agosto, a resposta foi categórica: Não vai dar ... marquei compromisso! (Ai, aquele arroz!)

"Que p... (palavrão) de compromisso, 'bora jantar."
E novamente: P... (palavrão de novo), não "tô" afim... bom jantar.

Naquele momento senti que o flip do celular sofreu... (não o do meu).

Passa o tempo e, meu compromisso me liga, "tô indo jogar video-game, tu te zanga?"
É! Eu juro!!!!!! Foi o que eu ouvi...
Eu disse delicadamente e em um baixo tom, daqueles dignos de trio elétrico: É OBVIO QUE EU ME ZANGO!!!!

kkkkkkkkkkkkk
Hoje eu acho graça, mas no dia ... o sangue ferveu.

Sei que nisso: que tal um cachorro-quente?
E no dia seguinte: trás um cachorro-quente pra mim?
E no outro: cachorro-quente????

Porque será que nunca me perguntaram se eu gosto?

Agora chegamos ao ponto.

Vocês me perguntam: mas porque tu vais comer cachorro-quente, ora p... ?( Pode usar o palavrão, eu mereço.)

PORQUE???? Seria melhor, por quem!!!

POR QUEM??? Deixa pra lá...não vou dar ibope, MAS ELE SABE O PORQUEM.

Só não reconhece...pena, né?

sábado, 30 de agosto de 2008

Significados

Solidão é uma ilha com saudade de barco.
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Pouco é menos da metade.
Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe.
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam 5 minutos para o que quer que seja.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia.
Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.
Paixão é quando apesar da palavra "perigo" o desejo chega e entra...
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero...Também não. É um "desaforo"... Uma batelada? Um exame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor não sei explicar

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Amor e Amizade

"Perguntei a um sábio a diferença que havia entre amor e amizade. Ele me disse essa verdade:

O Amor é mais sensível, a Amizade mais segura;
O Amor nos dá asas,a Amizade o chão;
No Amor há mais carinho, na Amizade compreensão;
O Amor é plantado e com carinho cultivado, a Amizade vem faceira, e com troca de alegria e tristeza, torna-se uma grande e querida companheira.
Mas quando o Amor é sincero ele vem com um grande amigo, e quando a Amizade é concreta, ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo ou uma grande paixão, ambos sentimentos coexistem dentro do seu coração."

Por que desvia o olhar?

— E você, por que desvia o olhar?


(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)

Ah! Porque sou tímida.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Sobre intenções e expectativas

Tenho um grande amigo (uma ligeira pausa para curtir a saudade) que uma vez me ensinou - ops! lembrou, melhor dizendo - da linha que separa nossas intenções das expectativas. Às vezes não atentamos, mas sob um ponto de vista mais crítico ela não é assim tão tênue. Na verdade, para mim, tem a espessura do nosso interesse.
Apesar de saber que apenas com o conceito das palavras não conseguirei expressar o que quero, vale a pena colocar aqui:

Intenção: s.f. (lat. intentio, intentionis). Designio deliberado de praticar tal ou tal ato. Vontade, desejo. Pensamento secreto ou reservado.
Expectativa: s.f. Esperança fundada em promessas, direito ou probabilidades.

Depois de dados os "nomes aos bois" ou melhor "bois aos nomes", vou tentar me fazer entender:

Se quiser, faça o teste:

Pare para pensar nas coisas que você realmente quer, que tem a intenção que aconteçam. Coloca no papel. Pode ser adquirir um imóvel, trocar de carro, se formar, ser promovido, ter estabilidade, enfim... Para que isso aconteça, deve-se fazer por onde, certo? (Aproveita e coloca o que você está fazendo para isso acontecer) Correr atrás mesmo, ralar, suar a camisa. Mais ou menos: se eu quero não posso ficar sentado esperando a brisa passar.

Blz até aí?

Faça o mesmo para as expectativas.
Quais são as suas? Lembre-se de que, para a grande maioria delas só podemos esperar, torcer... 50% de chance de dar certo e, infelizmente, os mesmos 50% de chance de dar errado. E nem adianta se sacodir na cadeira, abrir um acesso ao sótão (que nem existia) de tanto andar de um lado para outro, gastando assoalho e sola de sapato. Tipo: já fiz (ou acho que fiz) minha parte, e agora é esperar.

Depois veja se você está dando o devido valor as coisas...

Por que entrei nessa questão???
Porque de uns tempos para cá tenho pensado muito nas coisas das quais tenho a intenção e naquelas que ficam na expectativa. E depois de refletir sobre isso, observei que eu estava atribuindo pesos contrários. Me explicando novamente: intenções para aquilo que mereceria "apenas" expectativas, e expectativas para o que deveria ter todas as intenções, e que valem cada gota de suor derramado.

Sendo assim, quiz partilhar...

No fim das contas, é legal atentar para isso, mas não faz muita diferença. Normal mesmo do ser humano é dar importância demais ao que, se parar para pensar sob essa ótica, não merece
sequer a expectativa (que por si só, já é muita coisa). É! A gente precisa, de vez em quando, fazer besteira e ter algo para se arrepender, senão, que graça teria a vida, não é verdade?

=***

sábado, 26 de abril de 2008

Lápis de cor

"Não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente coloridos. Simplesmente quando eu acordo decido que quero ser feliz, mas alguns ainda cismam em querer borrar minhas cores.

Muito menos tenho culpa se o meu sorriso é verdadeiro, espontâneo e acontece por motivos bobos, mas especiais pra mim.

Não tenho culpa se meus passos nem sempre são firmes. Eu não sou perfeita. Eu tropeço e caio de vez em quando, na verdade, caio bastante e isso não me machuca. Tenho certeza que a cada tombo eu consigo levantar mais forte.

Meus olhos tem tido um brilho bem mudado ultimamente. Eles brilham diferente e intensamente à cada dia, e começo a me preocupar. Tenho medo da velocidade dessas alterações.

Na minha melhor percepção de “mundo completo”, não consigo entender a existência de algumas pessoas, apesar disso não me preocupar tanto. O que eu menos consigo entender é o porquê de certas atitudes. Ok. O mundo não é dos mais justos mesmo.

Ainda assim tenho bastante lápis de cor e várias pessoas com bastante deles também. Pra quem quiser pintar um pouco mais de alegria na vida, até empresto os meus. EMPRESTO. Só, por favor, não tentem borrar os meus dias. Eles estão ótimos pintados da cor que estão."

quarta-feira, 23 de abril de 2008

O que é que eu 'tô fazendo aqui? Esclarecendo alguns porquês.

Ouvindo conselhos e atendendo a pedidos, decidi criar meu blog.

Segundo quem diz que me conhece,
essa seria uma forma interessante de eu conseguir me expressar e o "About me" do meu perfil no Orkut já não estava atendendo às minhas necessidades.

Na real, isso é desculpa, porque tenho certeza que o motivo de tantos "Ow Kel, faz um blog pra ti!", nada mais é que: poupar os ouvidos de quem é obrigado a conviver comigo e não entende como eu consigo falar tanto.

Se isso vai dar certo ou não, ainda não sei dizer, mas...tentando já já eu descubro.

Escrever o que penso vai ser bem útil para aquelas certas ocasiões onde eu, pasme, fico sem palavras. Vou tentar me explicar.
Existem assuntos, coisas, pessoas ou afins que conseguem me deixar sem palavras. Sabe aquele alguém que te irrita de tal forma que
$%*&¨@#$#$%. Aff!!! P... advinha a pior hora pra te atormentar a paciência! Pois é, tua mente ferve, de repente parece que o Aurélio inteiro está prestes a sair pela tua boca, daí... já reparou que não sai absolutamente NADA, e tu ficas com aquela cara de paspalho, querendo falar e falar e falar. É mais ou menos assim que eu fico quando o meu sangue ferve. Daí vem o pior: o sangue começa a ficar mais morno, as idéias entram no lugar e tu pensa: por que foi que eu não disse "isso", "aquilo" ou "aquilo outro"? Mas por que?

Deu pra me entender??

De certa forma, isso tem um lado bom. Conheces a expressão: "palavra lançada não volta mais"? É! Falou tá falado. Ah, paciência! Aqui eu escrevo, apago, escrevo de novo, penso melhor, escrevo e apago quantas vezes eu achar que devo. Pena que a gente não pode falar e apagar...
Um "desculpa, não foi bem o que eu quiz dizer" até ajuda, mas "não foi bem o que quiz dizer" "mas disse, e pronto". A gente até perdoa, mas não esquece (outra frase comprada feita, mas bem pertinente).

Palavras podem doer, machucar muito.

Pense antes de falar e, quanto à escrever, pontuação ajuda muito a evitar inevitáveis interpretações equivocadas. Pensa nisso, tá?

Bom, pra uma primeira postagem acho que já deu.

Beijo pra todos!